Telenovela brasileira / Lista de telenovelas / Lista de telenovelas com mais capítulos

A telenovela brasileira refere-se à contribuição do Brasil na produção e exibição de novelas desde a sua assimilação na década de 50, até a atualidade. Sua Vida Me Pertence, escrita e dirigida por Walter Forster, e exibida pela extinta TV Tupi São Paulo entre 21 de dezembro de 1951 até 15 de fevereiro de 1952, foi a primeira do gênero, não apenas no Brasil, mas em todo mundo.[1][2]

As telenovelas são costumeiramente tratadas como "obras abertas", em razão de seu enredo poder ser alterado para ir ao encontro das reações do público que a consome. Veiculadas nas redes nacionais de televisão, em sua maioria de sinal aberto, as telenovelas brasileiras costumam ter seus direitos de exibição vendidos para diversos outros países. Voltadas inicialmente ao entretenimento, algumas novelas também já discutiram polêmicas e questões de responsabilidade social em suas histórias. A telenovela Explode Coração, escrita por Glória Perez e exibida pela Rede Globo em 1995, por exemplo, abordou o desaparecimento de crianças,[3] e Chamas da Vida, escrita por Cristianne Fridman e exibida pela Rede Record entre meados de 2008 e o início de 2009, abordou a questão da pedofilia.[4]

As novelas brasileiras são os programas mais vistos por todos os segmentos de sexo e faixas etárias. Ranking feito pelo Ibope, mostra que o gênero mais visto por homens na televisão aberta, em todo o país, por exemplo, são as telenovelas. A audiência das novelas entre mulheres, no entanto, é quase o dobro do que entre homens. Entre as crianças, os folhetins têm mais do que o dobro da audiência dos programas infantis.[5]

Uma pesquisa feita pelo Kantar Ibope publicada em outubro de 2015, apontou que as telenovelas ainda são as atrações preferidas dos latinos na televisão. O estudo mostra o gênero é o preferido entre o público no Brasil, Panamá, Uruguai e Paraguai, o instituto tomou como base para a pesquisa, seus dados de audiência aferidos em 11 países da América Latina, com um universo de 135,5 milhões de espectadores.[6]


Índice
1 História
2 Características
2.1 Produção
2.2 Música
3 As novelas brasileiras mais vendidas para o exterior
4 Ver também
5 Referências
6 Bibliografia
História

Gessy Fonseca nos bastidores da primeira adaptação de Éramos Seis, em 1958 pela RecordTV.
A primeira telenovela brasileira foi exibida na TV Tupi de São Paulo, Sua Vida Me Pertence, escrita e dirigida por Walter Forster, estreou em 21 de dezembro de 1951 e permaneceu em exibição até 15 de fevereiro de 1952, tendo cerca de 15 capítulos, exibidos às 20 horas e duas vezes por semana, apresentadas ao vivo. Alguns dos atores que participaram desta produção foram: Vida Alves, Lia de Aguiar, Lima Duarte, José Parisi, Dionísio de Azevedo, além do próprio autor, Walter Forster. O primeiro beijo da televisão brasileira aconteceu nesta novela entre os protagonistas, interpretados por Walter Forster e Vida Alves,[1] que não passou de um inocente "selinho".

Em julho de 1963, estreia a novela 2-5499 Ocupado, na extinta Rede Excelsior em São Paulo, às 19h30, inicialmente exibida três vezes por semana, passou a ser diária (de segunda a sexta), sendo a primeira a seguir este formato, para poder prender a atenção do telespectador. Escrita pela autora Dulce Santucci, que traduziu para nossa língua, a obra original do escritor argentino Alberto Migré, baseando-se no original de Abel Santa Cruz. Esta foi a primeira produção a mostrar o casal romântico Glória Menezes e Tarcísio Meira, casados na vida real, que protagonizaram esta novela. Passou a ser exibida pela Rede Excelsior do Rio de Janeiro, em 9 de setembro de 1963, de forma diária.

E na primeira rede de televisão brasileira, a Rede Tupi (inaugurada em 18 de setembro de 1950 e extinta em 16 de julho de 1980), muitas telenovelas produzidas e exibidas pela emissora fizeram enorme sucesso. Mulheres de Areia, A Viagem, A Barba-Azul, Os Inocentes e O Profeta, todas escritas pela autora Ivani Ribeiro, foram alguns dos maiores sucessos da Rede Tupi na época e, superavam as novelas da Rede Globo em audiência. Outras novelas, como Beto Rockfeller de Bráulio Pedroso, Ídolo de Pano e O Direito de Nascer de Teixeira Filho, Simplesmente Maria de Benjamin Cattan e Benedito Ruy Barbosa, Antônio Maria e Nino, o Italianinho de Geraldo Vietri, também foram algumas das novelas produzidas pela Rede Tupi que fizeram um estrondoso sucesso.


Laura Cardoso e Ivan Mesquita durante cena da novela Algemas de Ouro, de 1970 na RecordTV.
Escrava Isaura escrita por Gilberto Braga, adaptando o romance homônimo de Bernardo Guimarães, foi exibida pela Rede Globo entre 11 de outubro de 1976 a 5 de fevereiro de 1977, às 18 horas, tendo 100 capítulos, com direção de Herval Rossano e Milton Gonçalves. Foi uma das novelas com maior número de exibições no Brasil, no total foram cinco vezes, e foi uma das mais vendidas para o exterior. Segundo a emissora, foi vendida para quase 80 países. A obra fez tanto sucesso no exterior, que chegou a parar a guerra na Croácia por um dia, e em Cuba, o governo chegou a cancelar o racionamento de energia elétrica durante o horário de exibição da novela. Lucélia Santos, que estreava na televisão, ficou mundialmente famosa, pelo seu desempenho como a protagonista Isaura. Leôncio é considerado, até hoje, um dos vilões mais cruéis da história da teledramaturgia brasileira, e o papel mais marcante do ator Rubens de Falco na televisão. A novela ganhou um remake em 2004, pela Rede Record, mais uma vez a novela foi um grande sucesso, manteve média de 20 pontos e a liderança durante sua exibição, além de mais uma vez ser exportada com grande êxito para todo o mundo, escrita por Tiago Santiago, a trama exibida na faixa das 19h deu início a uma grande reforma na dramaturgia da emissora que ganhou porte e reconhecimento. Nos anos seguintes vieram outros sucessos do canal que à época já tinha dois horários para exibição de novelas, entre elas estão: Essas mulheres, Prova de Amor, Vidas Opostas, Cidadão Brasileiro͵ Amor e intrigas, Caminhos do Coração, Chamas da Vida, Poder Paralelo, Ribeirão do Tempo, Vidas em Jogo, Vitória e Os Dez Mandamentos.

Roque Santeiro, escrita por Dias Gomes, originalmente deveria estrear a partir de 27 de agosto de 1975, substituindo o grande sucesso Escalada, novela de Lauro César Muniz e já havia cerca de 30 capítulos gravados e chamadas anunciavam sua estreia. Entretanto, no dia da estreia, o Departamento de Ordem Política e Social, do governo federal, enviou uma mensagem para Rede Globo, censurando e proibindo a exibição da novela. Pois Roque Santeiro era uma adaptação para televisão da peça de teatro, do próprio Dias Gomes, O Berço do Herói, que havia sido censurada e proibida também em sua estreia em 1965, pelo regime militar. E para ocupar o horário na programação, enquanto preparavam outra novela, foi exibida uma reprise compacta do grande sucesso Selva de Pedra, de Janete Clair, que posteriormente seria substituída por Pecado Capital, da mesma autora, sendo que se tornou um dos maiores sucessos história da televisão brasileira. Para a realização desta novela, parte do elenco e dos cenários de 'Roque Santeiro foram reaproveitados.

Depois de 10 anos, já no Governo civil de José Sarney, Roque Santeiro finalmente foi liberada e pode ser exibida. Por consideração aos artistas envolvidos no trabalho original, os mesmos foram convidados a participar da nova versão da novela, com seus respectivos personagens. Porém, Francisco Cuoco e Betty Faria recusaram os papéis principais de Roque Santeiro e Viúva Porcina, sendo substituídos por José Wilker e Regina Duarte, já Lima Duarte retornou à produção, interpretando novamente o inesquecível Sinhozinho Malta. Roque Santeiro tornou-se um dos maiores sucessos da história da televisão brasileira, conseguindo atingir índices aparentemente impossíveis de audiência. Em seu último capítulo, exibido em 21 de fevereiro de 1986, a novela registrou incríveis 100 pontos de audiência, sendo esta a maior audiência já registrada na história da televisão brasileira.

Vale Tudo, escrita por Gilberto Braga, Leonor Bassères e Aguinaldo Silva, e exibida entre 16 de maio de 1988 a 6 de janeiro de 1989, abordou temas como corrupção, ética e honestidade e é considerada um dos maiores sucessos da televisão brasileira. Quem matou Odete Roitman?, mistério relacionado a identidade do assassino da vilã Odete Roitman (Beatriz Segall), considerada uma das mais cruéis da história da teledramaturgia brasileira, causou uma enorme repercussão e tanta curiosidade nos telespectadores, que foram gravados cinco finais diferentes, mas nem mesmo os próprios atores tiveram acesso ao verdadeiro final. A identidade do assassino foi revelada no capítulo de encerramento da trama: Leila (Cássia Kis Magro) havia matado Odete Roitman, por engano, pensando que ela era Maria de Fátima (Glória Pires), amante de seu marido, Marco Aurélio (Reginaldo Faria), ex-genro de Odete.

Vale a Pena Ver de Novo é um tradicional programa de televisão transmitido pela Rede Globo às tardes, que exibe reapresentações de telenovelas que fizeram grande sucesso na grade da emissora. Dona Xepa de Gilberto Braga, foi a primeira novela a ser reapresentada neste horário em 1980 que permanece, desde então. Mulheres de Areia de Ivani Ribeiro, em sua primeira reprise, registrou a maior audiência neste horário - 30 pontos de audiência -, outras novelas, como A Viagem, O Rei do Gado, Anjo Mau, Tieta, A Indomada, entre outras, também registraram excelentes índices de audiência. No entanto, muitas telenovelas, como Roque Santeiro, Terra Nostra, Tropicaliente, Deus Nos Acuda, Sinhá Moça e O Profeta, entre outras, que em suas exibições originais foram consideradas "fenômenos de audiência", neste horário, representaram fracassos.

As re-reprises foram novelas reprisadas mais de uma vez e outras não haviam sido reprisadas, algumas foram vetadas pelo Ministério Público determinadas como impróprias para o horário. Quando o STF derrubou a regra da vinculação horária da classificação indicativa, Celebridade foi a primeira novela com classificação 12 anos

Características
Os capítulos costumam ter uma média de 55 minutos diários de duração na Rede Globo e Rede Record, 45 minutos no SBT e 1h na Rede Bandeirantes, atualmente as únicas a produzir e exibir novelas. São apresentados de segunda-feira a sábado na Rede Globo e na Rede Bandeirantes e segunda a sexta na Rede Record e SBT. As tramas ficam no ar cerca de sete meses, mas há exceções como "Irmãos Coragem", exibida pela Rede Globo, escrita por Janete Clair e dirigida por Daniel Filho, que ficou mais de um ano no ar (de 8 de junho de 1970 a 12 de junho de 1971).[7]

Os tipos de assuntos foram divididos, de acordo com o público de cada horário, pesquisado ao longo dos anos, pelas televisões no Brasil. De uma maneira geral, seguem o seguinte padrão:

18 horas - enredo simples e tipicamente romântico, muitas das vezes sendo de época e/ou regional;[8]
19 horas - drama e comédia
20, 21 ou 22 horas - drama, sexo e violência ou drogas, nudez e torturas
Certos elementos são considerados básicos pelos autores, produtores e diretores de televisão:

A história segue a ideia de um folhetim eletrônico, com apelos dramáticos.
O enredo deve ser muito claro e ter poucos personagens centrais que, na maioria das histórias, têm mocinho ou mocinha, vilã, bandido, filho ou filha perdido que não sabe quem são os seus verdadeiros pais, o velho, o jovem, etc.
Produção
A construção de uma telenovela baseia-se em sua audiência, ou seja, quanto maior a audiência, maior a duração a novela, pois nem sempre, grandes audiências representam grandes telenovelas. As novelas começam com quatro ou cinco meses de antecedência, o autor pode ter uma ideia concebida só por ele, ou pode haver casos de dois ou três autores trabalhando na mesma novela. Também pode ocorrer os seguintes casos de palavras e expressões, 5 terminologias distintas com usos diferentes. Esses são os termos usados em telenovelas:

adaptação geralmente é exclusivo de telenovela para telenovela, podendo ser, ou não, do mesmo criador;

baseado em é usado geralmente em romances, obras literárias, ou uma compilação de um autor, sendo as mais comuns as de Jorge Amado (geralmente por Aguinaldo Silva), Éramos Seis de Maria José Dupré são as mais conhecidas. As adaptações podem haver uma interferência dos escritores, principalmente em personagens, já que os romances têm geralmente de dez a vinte personagens, e as novelas têm de trinta a sessenta;

inspirado em é usado geralmente quando alguma obra, seja por inteiro, seja por um personagem, façam uma parte fundamental, sendo que o autor pode e deve interferir na trama, podendo ser o não inspirado em algum acontecimento.

A colaboração acontece quando um autor interfere e um personagem ou em algum núcleo, quando acontece algo com o autor, outros escritores devem interferir, mantendo a lógica do enredo criado pelo autor principal.

A supervisão de texto ocorre quando um escritor mais experiente supervisiona outros autores mais inexperientes. A direção tem como seus líderes os diretores de núcleo e artísticos, que geralmente são os mesmos. Os diretores de núcleo escolhem o elenco, sendo que os principais são escolhidos a dedo pelo autor. O supervisor de texto lê o que foi escrito pelo autor, procurando falhas de ortografia - erros ou palavras impróprias. É como se o autor e seus colaboradores fossem a parte "emocional" da novela e o supervisor fosse a parte "racional" da novela.

Música
As telenovelas costumam apresentar duas trilhas sonoras: uma nacional e outra internacional, com exceção de algumas delas exibidas no horário das 18 horas que continham uma única trilha e também as que abordaram temas rurais, as quais apresentaram duas trilhas nacionais; "Roque Santeiro" foi a primeira a mostrar essa novidade na época (1985). O Rei do Gado (Rede Globo, 1996) é a trilha sonora mais bem sucedida da história da TV nacional, foram vendidas cerca de 1,6 milhão de cópias. A trilha nacional de Mulheres Apaixonadas (2003), foi a última a conquistar disco de diamante, depois de ter vendido mais de 1 milhão de cópias.[9]

As novelas brasileiras mais vendidas para o exterior
# Telenovela Ano de exibição
original Autor Diretor Países Fontes
1 Avenida Brasil
2012
João Emanuel Carneiro Ricardo Waddington, Amora Mautner e José Luiz Villamarim 132 países [10][11][12]
2 Caminho das Índias
2009
Gloria Perez Marcos Schechtman 118 países [13]
3 A Vida da Gente
2011—2012
Lícia Manzo e Marcos Bernstein Jayme Monjardim 113 países [14]
4 Da Cor do Pecado
2004
João Emanuel Carneiro Denise Saraceni 104 países [15]
4 Escrava Isaura
1976—1977
Gilberto Braga Herval Rossano e Milton Gonçalves 104 países [16]
5 O Clone
2001
Gloria Perez Jayme Monjardim e Marcos Schechtman 101 países [17]
6 Terra Nostra
1999—2000
Benedito Ruy Barbosa Jayme Monjardim 95 países [18]
7 Por Amor
1997—1998
Manoel Carlos Paulo Ubiratan e Ricardo Waddington 70 países [19]
8 Insensato Coração
2011
Gilberto Braga e Ricardo Linhares Dênis Carvalho 68 países [20][21]
9 Mulheres de Areia
1993
Ivani Ribeiro Wolf Maya 67 países [19]
9 Anjo Mau
1997—1998
Maria Adelaide Amaral Denise Saraceni 67 países [22]
10 Laços de Família
2000—2001
Manoel Carlos Ricardo Waddington e Moacyr Góes 66 países [19]

Esta é uma lista de telenovelas brasileiras, compreendendo as telenovelas produzidas por emissoras de televisão do Brasil. Costumeiramente tratada como uma "obra aberta", em razão de seu enredo poder ser alterado pelo responsáveis por sua produção para ir de encontro com as reações do público que a consome, as telenovelas brasileiras são veiculada nas redes nacionais de televisão, em sua maioria de sinal aberto, e não raro tem seus direitos de exibição vendidos para diversos outros países.

A primeira telenovela brasileira a ser produzida e veiculada no país foi Sua Vida Me Pertence, cuja estreia se deu em 21 de dezembro de 1951 na extinta Rede Tupi[1]. Esta produção em 15 capítulos, entretanto, era exibida apenas duas vezes por semana, e não de segunda à sexta-feira, formato usualmente adotado pelo gênero. A primeira produção a ser exibida diariamente foi ao ar apenas em 1963: 2-5499 Ocupado, produzida e exibida pela Rede Excelsior[2].

A telenovela mais longa foi Redenção, cujos 596 capítulos foram exibidos continuadamente entre 1966 e 1968. Entre 1997 e 2001, Chiquititas alcançaria a marca de 807 capítulos[2][3] adotando o formato de "temporadas" típico das séries de televisão com a interrupção de sua exibição entre janeiro e abril de cada ano. Malhação, produção exibida anualmente desde 1995, já teve mais de 5 mil capítulos exibidos[4], mas não é considerada uma telenovela e sim uma série de televisão com características de outro formato de teledramaturgia, as soap operas[5].

Voltadas inicialmente ao entretenimento, algumas telenovelas também já discutiram polêmicas e questões de responsabilidade social em suas histórias.


Índice
1 Por emissora
1.1 Rede Bandeirantes
1.2 TVE Brasil
1.3 Rede CNT
1.4 TV Cultura
1.5 Rede Excelsior
1.6 TV Globo
1.7 TV Itacolomi
1.8 Rede Manchete
1.9 TV Paulista
1.10 RecordTV
1.11 TV Rio
1.12 SBT
1.13 Rede Tupi
2 Referências
3 Bibliografia
Por emissora
Rede Bandeirantes
Ver artigo principal: Lista de telenovelas da Rede Bandeirantes
A Rede Bandeirantes é uma emissora brasileira fundada na cidade de São Paulo em 13 de maio de 1967 pelo empresário brasileiro João Jorge Saad.[6][7] Entre 1967 e 1970 a emissora exibiu sete telenovelas de forma contínua, seguida por outra fase, entre 1979 e 1983, com a exibição de mais 19 telenovelas de forma contínua, retomando a produção de obras de teledramaturgia em duas oportunidades posteriores, na década de 1990 e na década de 2000.[8]

Entre 1995 e 1999 cinco telenovelas foram produzidas pela emissora, tendo sido as três últimas - Perdidos de amor, Serras Azuis e Meu pé de laranja lima - todas escritas por Ana Maria Moretzsohn[9]. Outras quatro telenovelas seriam produzidas entre 2005 e 2008: Floribella seria a primeira e mais bem-sucedida produção. Exibida de forma bem-sucedida entre 2005 e 2006, em duas temporadas distintas, intituladas Floribella e Floribella 2 e escritas por Patrícia Moretzsohn e Jaqueline Vargas[10][11][12]

Paixões Proibidas, de Aimar Labaki[13] e Dance Dance Dance, de Yoya Wursch[14][15] ocupariam posteriormente o horário destinado à exibição de telenovelas na emissora, assim como Água na Boca, de Marcos Lazarini, exibida em 2008[16][17]. Após o encerramento de Água na Boca, a emissora não demonstraria interesse em produzir novas telenovelas. E então começou a exibir novelas internacionais, sendo a mais recente Minha Vida (O Hayat Benim), a sétima em uma sequência de obras de origem turca, e atualmente em exibição.

TVE Brasil
João da Silva (exibida em várias emissoras) (1973)
A Conquista (1978)
Rede CNT
A Verdadeira História de Papai Noel, de Geraldo Vietri, dir: Lucas Bueno (1995)
A Vinda do Messias, de Vicente Abreu, dir: Lucas Bueno (1996)
Antônio dos Milagres, de Geraldo Vietri, dir.: Lucas Bueno (1996)
Irmã Catarina, de Geraldo Vietri e Peter Orglmeister, dir: Atílio Riccó (1996)
Ele Vive, de Vicente Abreu, dir: Lucas Bueno (1996)
A Última Semana, de Vicente Abreu, dir: Lucas Bueno (1996)
Coração Navegador, de Patrícia Muller, Pedro Zimmermann e Izaías Almada, dir: Leonel Vieira, Patrícia Siqueira e Paulo Nascimento (2007)
TV Cultura
Ver artigo principal: Lista de telenovelas da TV Cultura
Década de 1960
A Muralha,de Benjamin Cattan e Raul Roulien (1961)
O Moço Loiro, de J. Marcondes, baseada no romance de Joaquim Manuel de Macedo (1965)[18]
Amor de Perdição, de Leonor Pacheco, baseada no romance de Camilo Castelo Branco (1965)
As Professorinhas, de Lúcia Lambertini (1965)
Escrava do Silêncio, de Leonor Pacheco (1965)
O Tirano, de Mário Fanucchi (1965/1966)
Sangue Rebelde, de Leonor Pacheco (1966)
Década de 1970
João da Silva, de Lourival Marques (1973)
Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa e Teixeira Filho (1971/1972)
Década de 1980
O Resto É Silêncio, de Mário Prata, baseada no romance de Érico Veríssimo (1981)
Partidas Dobradas, de Marcos Rey, baseada no romance de Mário Donato (1981)
O Fiel e a Pedra, de Jorge Andrade, baseada no romance de Osman Lins (1981)
Floradas na Serra, de Geraldo Vietri, baseada no romance de Dinah Silveira de Queiroz (1981)
O Vento do Mar Aberto, de Mário Prata, baseada no romance de Geraldo Santos (1981)
Música ao Longe, de Mário Prata, baseada no romance de Érico Veríssimo (1982)
Iaiá Garcia, de Rubens Ewald Filho, baseada no romance de Machado de Assis (1982)
Paiol Velho, de Chico de Assis, baseada na peça teatral de Abílio Pereira de Almeida (1982)
Seu Quequé, de Wilson Rocha, baseada na obra de José Condé (1982)
O Tronco do Ipê, de Edmara Barbosa, baseada no romance de José de Alencar (1982)
O Coronel e o Lobisomem, de Chico de Assis, baseada no romance de José Cândido de Carvalho (1982)
Casa de Pensão, de Rubens Ewald Filho, baseada no romance de Aluísio Azevedo (1982)
As Cinco Panelas de Ouro, de Sérgio Jockyman, baseada no romance de Antonio de Alcântara Machado (1982)
Pic-nic Classe C, de Walter Negrão, baseada na obra de Oswaldo Molles (1982)
Nem Rebeldes, Nem Fiéis, de Renata Pallottini, baseada no romance de Ondina Ferreira (1982)
O Pátio das Donzelas, de Rubens Ewald Filho, baseada no romance de Maria de Lourdes Teixeira (1982)
Maria Stuart, de Carlos Lombardi, baseada na peça teatral de Friedrich Schiller (1982)
Rede Excelsior
Ver artigo principal: Lista de telenovelas da Rede Excelsior
A Rede Excelsior exibiu a primeira telenovela diária do Brasil, 2-5499 Ocupado, e se tornou líder na produção de obra do gênero durante a década de 1960, mas no início da década seguinte encerraria suas ativiades[2].

TV Globo
Ver artigos principais: Lista de telenovelas exibidas no Vale a Pena Ver de Novo, Lista de telenovelas das oito da Rede Globo, Lista de telenovelas das nove da Rede Globo, Lista de telenovelas das sete da Rede Globo, Lista de telenovelas das seis da Rede Globo, Lista de telenovelas das dez da Rede Globo e Lista de telenovelas das onze da Rede Globo
A primeira telenovela exibida pela Rede Globo no horário das oito horas foi O Ébrio, de José Castellar, em 1965.[19] Embora O Rei dos Ciganos, de Moysés Weltman[20][21] e A Sombra de Rebecca, de Glória Magadan[22] tenham sido exibidas no horário em 1966 e 1967, respectivamente, somente com a entrada de Janete Clair no roteiro de Anastácia, a Mulher sem Destino, originalmente de Emiliano Queiroz, que a estrutura que posteriormente se convencionaria como "novela das oito" se popularizou.[20][23] Desde O Ébrio até 2015, foram exibidas mais de 80 produções, incluindo Insensato Coração, exibida a partir de 17 de janeiro de 2011 e distinguindo-se das anteriores por ter sido denominada pela emissora como uma "novela das nove".[24][25]

Também em 1965, foi exibida a primeira telenovela do horário das sete horas: Rosinha do Sobrado, de Graça Melo.[26] A primeira telenovela exibida pela Globo no horário das seis horas foi Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, em 1971.[27]

Entre 1965 e 1979, a Globo possuiu ainda um quarto horário destinado à exibição de telenovelas, às 22h. A primeira produção exibida neste horário foi também a primeira telenovela a ser exibida pela emissora estreando no mesmo dia que a mesma entrou no ar: Ilusões Perdidas, de Ênia Petri.[28] Sinal de Alerta, de Dias Gomes, foi a última telenovela a ser exibida no horário durante aquele período.[29][30] Em três oportunidades o quarto horário foi "ressuscitado": Eu Prometo, de Janete Clair, foi exibida como "novela das dez" em 1983, Araponga, de Dias Gomes, foi exibida em 1990 no horário das 21h30 [31][32].

A partir de 2011, com a telenovela O Astro, de Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, foi criada a faixa das 23h, com novelas curtas e com enredos intensos, foi considerada por diferentes especialistas, como uma série de televisão[33]ou uma telenovela[34]. A partir de 2017, a Rede Globo começou a adotar uma nova nomenclatura para esse horário, chamada de "superséries", a primeira novela global a ser considerada neste formato foi Os dias eram assim.

TV Itacolomi
Uma Consciência de Mulher (1964)
Apenas Um Fantasma (1964)
Rosa Maria (1965)
Estrada do Pecado (1965)
Sinete Fatal (1965)
Rede Manchete
Ver artigo principal: Lista de telenovelas da Rede Manchete
A Rede Manchete foi uma emissora brasileira fundada na cidade do Rio de Janeiro em 5 de junho de 1983 pelo jornalista e empresário ucraniano naturalizado brasileiro Adolpho Bloch.[35] A emissora permaneceu no ar até o dia 10 de maio de 1999, e, durante este período, exibiu dezenove telenovelas.[36]

TV Paulista
Década de 1950
Helena, de Manoel Carlos, baseada no romance de Machado de Assis (1952)[37]
Senhora (1952)[37]
Diva (1952)[37]
Casa de Pensão (1952)[37]
Iaiá Garcia (1952)
Luz da Esperança (1956)
O Guarani (1959)
Década de 1960
Cadeia de Cristal (1965)
Chamas que Não se Apagam (1965)
A Sombra do Passado, de Leonardo de Castro (1965)
Eu Amo Esse Homem, de Ênia Petri (1964)
Tortura d'Alma, de Ênia Petri (1964)
O Tronco do Ipê (1963)
O Ébrio,
RecordTV
Ver artigo principal: Lista de telenovelas da RecordTV
A RecordTV foi fundada por Paulo Machado de Carvalho em 27 de setembro de 1953. A primeira telenovela produzida e exibida pela Record foi o folhetim A Muralha, de 1954.[38] Entre 1954 e 1977, o canal havia produzido setenta e oito telenovelas. Em 1977, no entanto, a emissora exibiu O Espantalho, sua última telenovela pelos próximos vinte anos.[39] Entre 1997 e 2004 foram produzidas de forma despretensiosa oito telenovelas adicionais, originárias de parcerias da Record com empresas independentes. Em 10 de maio de 2004 Herval Rossano foi contratado como diretor geral de teledramaturgia e passou a orientar a emissora na reestruturação, promovendo o investimento na compra de equipamentos de última geração, novos estúdios e expansão da equipe, além da aquisição de um casting de autores em ascensão e novos atores qualificados.[40]

TV Rio
Década de 1950
Pollyanna (1958)
Cabocla, adaptação do romance de Ribeiro Couto (1959)
Década de 1960
A Morta Sem Espelho (1963)
Pouco Amor Não é Amor (1963)
Sonho de Amor (1964)[18]
Vitória (1964)
O Desconhecido (1964)
Imitação da Vida, de Ciro Bassini (1964)
Coração (1964)
Prisioneiro de um Sonho (1964)
O Direito de Nascer (co-produção com a TV Tupi) (1964)
Comédia Carioca (1965)
O Preço de uma Vida (co-produção com a TV Tupi) (1965)
O Porto dos Sete Destinos (1965)
O Pecado de Ser Mãe (1966)
A Herança do Ódio (1966)
A Noiva do Passado (1966)
A Mulher Que Amou Demais (1966)
Acorrentados (1969)
João da Silva (1973)
SBT
Ver artigo principal: Lista de telenovelas do SBT
O Sistema Brasileiro de Televisão, mais conhecida pela sigla SBT , é uma emissora brasileira fundada pelo empresário brasileiro Silvio Santos, e já exibiu mais de quarenta produções do gênero.[41]

Rede Tupi
Ver artigo principal: Lista de telenovelas da Rede Tupi

Esta é uma lista de telenovelas brasileiras em função de sua longa duração. Para efeitos de classificação nesta lista, foi escolhida como critério a exibição original de 250 capítulos ou mais, que excedem o valor máximo de duração convencional de boa parte das novelas, entre 160 a 220 capítulos, equivalentes a uma faixa entre cinco a nove meses. O gênero telenovela foi criado no Brasil em 1951, com a exibição de Sua Vida Me Pertence e tornou-se popular dese então, sendo por diversas vezes o formato televisivo com maior audiência dentre as emissoras e sua programação, além de serem vendidas para diversos países.[1][2]

Aqui são contabilizadas 28 telenovelas exibidas por diversas emissoras e períodos de tempo. Chiquititas, exibida entre 1997 e 2001 pelo SBT, é a maior delas, com 807 capítulos e 5 temporadas. Redenção, de Raimundo Lopes e exibida pala extinta TV Excelsior, vem logo em seguida, e é a maior telenovela brasileira que não passou por diversas temporadas e mudanças de elenco, como Chiquititas. Em terceiro lugar, há a trilogia Caminhos do Coração, Os Mutantes: Caminhos do Coração e Promessas de Amor, exibida pela Rede Record entre agosto de 2007 e agosto de 2009. Completando a lista, há 5 do SBT, 3 da Excelsior, 6 da Record, 2 da Band, 6 da Tupi,2 da Manchete e 4 da Globo.


Índice
1 Quantidade de capítulos
2 Reprise
3 Ver também
4 Notas e referências
4.1 Notas
4.2 Referências
Quantidade de capítulos
# Início Término Título Temp. Cap. Emissora Autoria Diretor Ref.
1 28 de julho de 1997 19 de janeiro de 2001 Chiquititas[nota 1][nota 2] 5 807 SBT
Gustavo Barrios
Patricia Maldonado Herman Abrahamsohn
Celina Amadeo [3]
2 16 de maio de 1966 2 de maio de 1968 Redenção 1 596 Excelsior Raimundo Lopes Dionísio Azevedo
Waldemar de Moraes
Reynaldo Boury [4]
3 28 de agosto de 2007 3 de agosto de 2009 Trilogia Caminhos do Coração 3 586 Record Tiago Santiago Alexandre Avancini [5][6]
4 15 de julho de 2013 14 de agosto de 2015 Chiquititas[nota 3][nota 4] 1 545 SBT Íris Abravanel Reynaldo Boury [7]
5 27 de abril de 1981 1 de novembro de 1982 Os Imigrantes
Os Imigrantes: Terceira Geração 2 459 Band Benedito Ruy Barbosa Atílio Riccó
Henrique Martins [8]
6 21 de março de 2011 12 de outubro de 2012 Rebelde[nota 5] 2 410 Record Margareth Boury
Renê Belmonte Ivan Zettel [9]
7 21 de novembro de 2016 6 de junho de 2018 Carinha de Anjo 1 403 SBT Leonor Corrêa Ricardo Mantoanelli (geral)
8 5 de fevereiro de 1974 15 de abril de 1975 O Machão 1 371 Tupi Sérgio Jockyman
Ivani Ribeiro (argumento) Luiz Gallon [10]
9 3 de agosto de 2015 13 de dezembro de 2016 Cúmplices de um Resgate 1 357 SBT Íris Abravanel Reynaldo Boury
10 4 de abril de 2005 12 de agosto de 2006 Floribella[nota 6] 2 344 Band Jaqueline Vargas
Patrícia Moretzsohn Elizabetta Zenatti
Sacha [11][12]
11 5 de junho de 1968 4 de julho de 1969 A Grande Mentira 1 341 Globo Hedy Maia Fábio Sabag [13]
12 8 de junho de 1970 12 de junho de 1971 Irmãos Coragem 1 328 Globo Janete Clair Daniel Filho
Milton Gonçalves
Reynaldo Boury [14]
13 6 de julho de 1970 26 de junho de 1971 Simplesmente Maria 1 315 Tupi Benjamin Cattan
Benedito Ruy Barbosa Benjamin Cattan
Walter Avancini [15]
14 21 de maio de 2012 26 de julho de 2013 Carrossel[nota 7] 1 310 SBT Íris Abravanel Reynaldo Boury [16]
15 1 de maio de 1969 15 de julho de 1970 Nino, o Italianinho 1 304 Tupi Geraldo Vietri
Walther Negrão

Geraldo Vietri
16 1 de março de 1971 11 de março de 1972 A Fábrica 1 288 Tupi Geraldo Vietri Geraldo Vietri
17 20 de fevereiro de 1969 27 de março de 1970 A Menina do Veleiro Azul 1 285 Excelcior Ivani Ribeiro
Teixeira Filho
Dárcio Ferreira David Grimberg
Waldemar de Moraes
Paulo de Grammont
18 31 de março de 1969 31 de janeiro de 1970 Sangue do meu Sangue 1 284 Excelcior Vicente Sesso Sérgio Britto
19 20 de março de 1970 6 de março de 1971 As Pupilas do Senhor Reitor 1 279 Record Lauro César Muniz Dionísio Azevedo
20 7 de março de 1969 21 de março de 1970 Algemas de Ouro 1 275 Record Benedito Ruy Barbosa
Dulce Santucci

Dionísio Azevedo
Régis Cardoso

Walter Avancini

Waldomiro Baroni

21 12 de agosto de 1997 8 de agosto de 1998 Mandacaru 1 259 Manchete Carlos Alberto Ratton Walter Avancini [17]
22 14 de junho de 1971 8 de abril de 1972 O Homem que Deve Morrer 1 258 Globo Janete Clair Daniel Filho
Milton Gonçalves [18]
23 11 de julho de 1995 4 de maio de 1996 Sangue do Meu Sangue[nota 8] 1 257 SBT Vicente Sesso Henrique Martins
Antonino Seabra
Del Rangel
Nilton Travesso [19]
24 11 de julho de 1968 3 de maio de 1969 Antônio Maria 1 255 Tupi Geraldo Vietri
Walter Negrão Geraldo Vietri [20]
25 26 de março de 1973 5 de fevereiro de 1974 Mulheres de Areia 1 253 Tupi Ivani Ribeiro Edison Braga
Carlos Zara [21]
26 8 de julho de 2008 28 de abril de 2009 Chamas da Vida 1 253 Record Cristianne Fridman Edgard Miranda [22]
27 12 de dezembro de 1990 12 de outubro de 1991 A História de Ana Raio e Zé Trovão 1 251 Manchete Marcos Caruso
Rita Buzzar Jayme Monjardim [23]
28 18 de maio de 2010 2 de maio de 2011 Ribeirão do Tempo 1 250 Record Marcílio Moraes Edgard Miranda [24]
Reprise
A reprise de Chiquititas teve 60 capítulos a mais que a exibição original.
A reprise de Carrossel teve 82 capítulos a mais que a exibição original.
A História de Ana Raio e Zé Trovão foi reexibida pelo SBT, que desde 2008 tinha interesse nas fitas da telenovela, e a reapresentou entre 7 de junho de 2010 e 4 de abril de 2011, na faixa das 22h, em 258 capítulos, 7 a mais que a versão da Manchete. O SBT não cortou as cenas originalmente previstas que fariam a reprise durar apenas 150 capítulos e fez capítulos com uma menor duração em suas últimas semanas.
# Início Término Título Cap. Emissora.
1 12 de setembro de 2016 8 de janeiro de 2019 Chiquititas 605 SBT
2 16 de março de 2015 13 de setembro de 2016 Carrossel 392 SBT
3 22 de janeiro de 1990 27 de maio de 1991 Os Imigrantes 333 Band
4 7 de junho de 2010 4 de abril de 2011 A História de Ana Raio e Zé Trovão 258 reexibição pelo SBT
5 19 de setembro de 2016 5 de setembro de 2017 Vidas em Jogo 252 Rede Record
6 28 de agosto de 2017 7 de agosto de 2018 Bicho do Mato 245 Rede Record
7 6 de março de 2017 23 de janeiro de 2018 Ribeirão do Tempo 231 RecordTV


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