Soap opera / Telefilme

Soap opera é um gênero de obras de ficção dramática ou ficção cómica difundido pela televisão em séries compostas por capítulos transmitidos regularmente em um período indeterminado de duração.[1] [2]

As soap operas possuem duas características principais: os episódios não têm unidade do ponto de vista do argumento, ou seja, os desenvolvimentos da história prolongam-se por vários episódios sequenciais, tal como nas telenovelas; outro ponto é que a produção inicia-se sem um calendário previsto para o seu término, ou seja, podendo durar anos ou décadas com elenco renovando-se em determinadas temporadas. Outros traços marcantes das soap operas são as tramas com exaltação de sentimentos, a multiplicidade de enredos e o uso de personagens estereotipados, podendo ser comparadas como equivalentes às novelas produzidas no Brasil.[3]

É um gênero muito popular nos Estados Unidos, país no qual são exibidas durante o dia (mais precisamente no período da tarde). Se, na origem, elas eram um gênero orientado sobretudo para o público feminino, o decorrer dos tempos teve uma evolução para públicos segmentados, como as séries juvenis. Soap operas são diferentes de telenovelas, pois podem ter décadas de duração, enquanto as telenovelas duram um período curto entre três e doze meses.[4] Um exemplo de soap opera brasileira é Malhação (veicula na Rede Globo), exibida diariamente há mais de vinte anos no ar.[1]


Índice
1 Origem da expressão
2 Exemplos de Soap Operas
3 Notas e referências
4 Ver também
5 Ligações externas
Origem da expressão
As primeiras novelas na década de 1960 foram patrocinadas por fabricantes de produtos de limpeza, principalmente sabonete e sabão, devido a grande audiência feminina atraída por este tipo de entretenimento, que passaram então a serem chamadas de “soap opera” (em inglês), ou seja, ópera de sabão (em português).[5][6] Em língua inglesa, não se fala em novel porque isso indica o género literário romance, e não um programa de televisão como na língua portuguesa.

Na cultura popular norte-americana, a expressão "soap opera" está relacionada ao entretenimento barato, para donas-de-casa devido: enredo sem valor artístico quando comparadas às óperas originais, tramas dramáticas e seus personagens altamente estereotipados, bem como pelo estigma do tipo de elenco. Um exemplo disso é o personagem Joey, do seriado Friends, que atua como um dos personagens do núcleo principal da "novela" Days of Our Lives (papel que conseguiu graças aos seus dotes físicos e por ter dormido com a diretora de casting).

Exemplos de Soap Operas
As the World Turns (1956 - 2011, CBS, Estados Unidos)
Coronation Street (1960, ITV, Inglaterra)
General Hospital (1963 - presente, ABC, Estados Unidos)
The Young and the Restless (1973 - Presente, CBS, Estados Unidos)
Dallas (1978 -1991, CBS, Estados Unidos)
Dynasty (1981 -1989, ABC, Estados Unidos)
Falcon Crest (1981-1990, CBS, Estados Unidos)
The Bold and the Beautiful (1987-presente, CBS, Estados Unidos)
EastEnders (1985 - presente, BBC, Inglaterra)
Neighbours (1985 - presente, Seven Network/Network Ten/Eleven, Austrália)
Home and Away (1988 - presente, Seven Network, Austrália)
Malhação (1995 - presente, Globo, Brasil)
Hotel Cæsar (1998 - presente, TV2, Noruega)
Degrassi (1979 - presente, CBC, CTV, MuchMusic, Netflix. Canadá)

Telefilme, filme televisivo ou filme para televisão, é o termo utilizado na indústria cinematográfica para definir o conceito de "filme produzido para ter a sua estreia na televisão", ao contrário da maioria dos filmes, que estreiam em salas de cinema.

O termo "telefilme"
O termo "telefilme" surgiu com a grande hegemonia da televisão na década de 1990.

Apesar de o telefilme ser um filme para televisão, não é correcto dizer que não se trata de Cinema, isto é, de um produto cinematográfico. Os telefilmes respeitam em tudo as convenções narrativas audiovisuais da linguagem cinematográfica, tanto ou tão pouco como os filmes destinados às salas de cinema. É portanto incorrecto afirmar que, ao estarmos perante um telefilme, estamos perante um produto puramente "televisivo", como um concurso ou talk-show, por exemplo.

Conotações negativas do termo telefilme
O termo telefilme também é muitas vezes usado, dentro e fora da indústria do cinema, com conotações negativas. No entanto, essa não é uma postura profissional, séria ou rigorosa. Decorre simplesmente da fraca qualidade de muitos telefilmes, facto motivado pelo facto de, muitas vezes, por exemplo, estes filmes terem como diretor (realizador em Portugal e nos PALOP), pessoas mais inexperientes, já que os telefilmes constituem muitas vezes um terreno de lançamento para futuros diretores de filmes para cinema (isto apesar de muitos diretores experientes terem já dirigido telefilmes).

Outro motivo que pode levar a este preconceito para com os telefilmes, dentro da indústria do cinema, é o fato de serem muitas vezes produzidos com orçamentos mais reduzidos do que seria necessário para conceber um filme que fizesse jus ao seu potencial. Isto sucede porque, com um baixo orçamento, mais difícil se torna contratar profissionais experientes - diretor de fotografia, roteiristas, actores e também o já mencionado diretor. Com um orçamento baixo torna-se também impossível filmar com o cuidado que muitas vezes seria o mínimo aceitável quando se tem em vista um produto de qualidade, filmando-se apressadamente para poupar dinheiro, o que se reflete na qualidade final do produto.


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