Especial de televisão / Folhetim televisivo / Telenovela / Minissérie / Série de televisão / Telessérie / Sitcom
Um especial de televisão (frequentemente especial de TV ou especial, television special ou special em inglês, ou raramente "television spectacular" em inglês) é um programa de televisão stand-alone, que interrompe temporariamente a programação episódico normalmente programada para um dado horário. Foram produzidos especiais que fornecem uma gama completa de entretenimento e valor informativo disponível através do meio televisivo (noticiário, drama, comédia, variedade, cultura), em vários formatos (ao vivo, documentário, produção de estúdio, animação, filme), e em qualquer duração de exibição (curtas metragens, filmes cinematográficos, minisséries, teletons).[1][2]
O folhetim televisivo é um gênero televisual do campo da ficção, próximo da série televisiva, com esta diferença que o folhetim é uma história parcelada, cujos segmentos são chamados capítulos, sendo que cada um é uma continuação do precedente, contrariamente à série televisiva, que é uma sucessão de histórias independentes (chamadas episódios), com um único laço a presença de um ou vários personagens recorrentes.
Folhetins de longa duração, com muitos capítulos, são chamados de telenovelas. Folhetins de curta duração, com poucos capítulos, são chamados de minisséries.
Telenovela é uma história de ficção desenvolvida para apresentação na televisão. Tem a característica de ser dividida em episódios ou capítulos, em que o seguinte é a continuação do anterior. O sentido geral da trama é previsto inicialmente, mas o desenrolar e o desenlace não. As tramas normalmente são simples, não requerem inteligência para serem entendidas.[1] Durante a exibição, novos rumos e personagens podem ser inseridos.
Índice
1 Etimologia
2 Formato
3 Abertura / Genérico
3.1 Brasil
3.2 Portugal
3.3 Países lusófonos de África
4 Teasers e Ganchos
4.1 Brasil
4.2 Portugal
5 História
5.1 Telenovela brasileira
5.2 Telenovela portuguesa
5.3 Telenovela angolana
6 Fatos sobre a produção Brasileira
7 Referências
8 Ver também
Etimologia
O termo telenovela é uma palavra de origem castelhana, particularmente do espanhol falado em Cuba. O vocábulo é fruto da fusão das palavras: tele (de televisão) e novela, que em espanhol é o mesmo que romance em português. O Brasil foi o país precursor deste gênero audiovisual, que foi inspirado na radionovela, e que é hoje seguido por vários países. A primeira telenovela produzida na história foi Sua Vida Me Pertence, escrita em 1951 por Wálter Forster para a TV Tupi.[2] Após a boa aceitação, a emissora passou a produzir diversas outras telenovelas em escala, sendo que outros canais também aderiram ao formato no início da década de 1950, como a TV Paulista com Helena em 1952 e a RecordTV com A Muralha em 1954.
Devido à sua longa duração, há quem aponte uma pretensa contradição na sua denominação, ao dizer que as telenovelas deveriam ser chamadas de telerromances. Porém, para a língua portuguesa, o género literário novela distingue-se do romance não pelo seu tamanho, mas pela forma como os eventos se sucedem na narrativa e pela abordagem folhetinesca da sua escrita. A matriz original do termo mostrou ser forte ao ponto de conseguir legitimidade noutros idiomas, como o russo, que preferia a palavra serial, para designar os folhetins audiovisuais. A fala quotidiana em países como Brasil, Portugal e mesmo Cuba, aceita a forma abreviada de 'novela' para chamar a obra audiovisual. Porém, o termo telenovela é preferível a fim de distinguir a obra audiovisual da literária.
Nos EUA, as telenovelas recebem o nome de soap operas porque as primeiras produções, na década de 1960, eram patrocinadas por fabricantes de sabão (soap). Em língua inglesa, não se fala em novel porque isso indica o género literário romance, e não um programa de televisão como na língua portuguesa.[3] É um gênero muito popular nos Estados Unidos, país no qual são exibidas durante o dia (mais precisamente no horário da tarde, entre às 13 e as 18 horas). Ao contrário das telenovelas, que duram de seis a oito meses, uma soap opera é exibida por anos, como uma série televisiva de várias temporadas. No Brasil, o formato é conhecido por ser utilizado em Malhação, no ar desde 1995 com tramas que se alteram a cada temporada.
Formato
As telenovelas caracterizam-se pela sua exibição diária, mas distinguem-se na duração dessa exibição: enquanto no mundo latino as obras já começam a ser transmitidas com uma previsão de encerramento, as obras produzidas no mundo anglófono possuem duração indefinida.[4] No Brasil, as telenovelas são apenas exibidas de segunda-feira a sábado. Em Portugal, em certas ocasiões, as telenovelas chegam a ser exibidas em todos os dias da semana, inclusive domingos.
Abertura / Genérico
Brasil
Antes de cada capítulo de uma telenovela, é exibido um pequeno clipe audiovisual chamado abertura (português brasileiro) ou genérico (português europeu) contendo imagens relacionadas à temática da história; música de fundo; créditos de atores, diretores e autores da obra. Em alguns casos, esta abertura é exibida somente após o primeiro bloco da telenovela, ficando entre este primeiro bloco e o primeiro intervalo comercial. Trechos das aberturas também são exibidos como vinhetas de "estamos apresentando" e "voltamos a apresentar" no início e no fim dos intervalos comerciais e como encerramento, onde são exibidos créditos de produção como câmeras e produtores.
A ordem dos créditos exibidos numa abertura não é obrigatória e varia de acordo com cada produção, mas é comum que seja exibido primeiro o nome dos autores seguidos pelo elenco (geralmente seguindo a ordem: protagonistas, antagonistas, núcleo central e coadjuvantes), apresentando (novos atores), atores convidados, crianças, participações especiais e por fim os colaboradores, os diretores, a direção geral e o diretor de núcleo (atual direção artística). O título da novela é comumente exibido no término da abertura, mas há também ocasiões em que é exibido tanto no início quanto no fim ou até mesmo somente no início ou no meio da abertura.
Já nos encerramentos, a ordem é: elenco de apoio (atores com baixa participação nas novelas), autorização especial (geralmente vinda do SATED), equipe técnica (ordem variada), gerência de produção e, por último, marcas que anunciaram "merchandising" e a realização (logomarca, site da novela, ano de produção e razão social da emissora).
É comum encontrar em portais e em veículos impressos os resumos dos capítulos das novelas[5] que consistem em apresentar de forma sintética uma sequencias com os principais acontecimentos de um determinado episódio.
Portugal
Em Portugal as aberturas têm o nome de Genérico e possuem uma duração variada de 50 segundos a 1 minuto. O genérico normalmente segue uma ordem regular: protagonistas, restante elenco, alguns elementos da equipa técnica e, por fim, o diretor de produção. Quando duas novelas são emitidas de seguida sem intervalo, apenas é emitida a sequência final do genérico com o logótipo da novela, de forma a começar o episódio mais rapidamente e a captar mais facilmente a audiência da novela anterior.
Países lusófonos de África
Tal como em Portugal, também os genéricos possuem duração variada de 50 segundos a 1 minuto.
Teasers e Ganchos
Brasil
No Brasil, algumas telenovelas, imediatamente antes da abertura final, exibem um separador contendo uma imagem do genérico com a expressão Cenas do Próximo Capítulo bem legível. De seguida é mostrado um pequeno excerto do capítulo seguinte com imagem e som e, em seguida, apenas imagens aleatórias do mesmo, acompanhadas de música de fundo. Essa prática era comum pela Rede Globo nos anos 1980 e 90. Noutros casos, imediatamente após a abertura inicial é exibido um bloco de anúncios publicitários. Normalmente são exibidos anúncios dos patrocinadores da telenovela. Em Portugal, o bloco possui um relógio num dos cantos do ecrã, indicando o tempo que falta para o capítulo propriamente dito começar. Desde a telenovela A Força do Querer, em todas as novelas da Globo é exibido um trecho do capítulo anterior e em seguida o capítulo do dia.
Os ganchos, mais conhecidos por cliffhangers, são usados no final de cada capítulo, de forma a prender a atenção do público para o próximo. A telenovela Avenida Brasil (da Rede Globo) tornou-se popular também pelo característico congelamento, um tipo de gancho em que um personagem tinha sua imagem paralisada no final de cada capítulo sob fundo musical de suspense. Alguns congelamentos como o das telenovelas Páginas da Vida, Viver a Vida ou Deus Salve o Rei, exibem um congelamento com cenas do próximo capitulo incluídas.
Portugal
Em Portugal, até meados de 2012, era habitual repetir cerca de 5 a 10 minutos do episódio anterior e a SIC era o único canal de televisão que transmitia um excerto de uma cena do episódio seguinte.
Em 2012, a TVI quebrou a tendência e introduziu, pela primeira vez no formato, o resumo/teaser do episódio seguinte na telenovela Louco Amor. O resumo consistia num conjunto de cenas variadas do próximo episódio, interligadas com um instrumental de suspense. O objetivo era comprimir, em cerca de 1 minuto, várias cenas importantes do episódio seguinte. Passou a ser regular em todas as telenovelas da TVI.
Em 2013, e conhecido como cold open, a TVI introduziu também mais uma inovação. Tratava-se do resumo/teaser do episódio anterior na telenovela Destinos Cruzados. Tal como o resumo do episódio seguinte, também este consistia num conjunto de cenas variadas e com impacto do episódio anterior, interligadas por um instrumental de suspense semelhante durante 1 minuto. O genérico só era transmitido após este resumo ser exibido. Também esta prática passou a ser regular em todas as telenovelas da TVI e deixou de haver a habitual repetição dos episódios. Em 2014, com Mar Salgado, a SIC implementou as mesmas técnicas da TVI: resumo do capítulo anterior e seguinte, embora não utilize um instrumental de suspense.
Os ganchos, em Portugal, eram usados muito raramente nas telenovelas da SIC e não havia essa prática na TVI, pois era habitual os canais esticarem ou reduzirem os episódios consoante as audiências ou a programação. Em 2013, a telenovela Belmonte (da TVI) foi a primeira a ter uma prática regular de ganchos. Todos os seus episódios acabavam num momento de suspense e, à semelhança do congelamento, a imagem tornava-se azul. A partir deste momento, todas as telenovelas da TVI passaram a ter um gancho pré-definido no final de todos os episódios. Na SIC, os episódios continuam a não ter uma duração pré-definida e, por isso, é habitual ver o gancho a meio do episódio.
História
Os países que mais se destacam na produção de telenovelas são Brasil, México, Colômbia, Venezuela, Chile, Argentina e Portugal. Brasil e México são as que produzem as telenovelas mais conhecidas e, consequentemente as mais exportadas, inclusive entre os dois países. Portugal é um grande produtor de telenovelas, onde se destacam as telenovelas produzidas pela TVI, RTP e SIC, que já são exportadas para mais de 25 países. A primeira novela portuguesa foi Vila Faia da RTP1,[6] que ganhou uma nova adaptação em 2008.
Telenovela brasileira
Ver artigo principal: Telenovela brasileira
As telenovelas brasileiras, produzidas pelas três maiores emissoras do país Rede Globo, RecordTV e SBT, tem enredos e abordagens semelhantes se comparadas. Na maioria das vezes, misturam drama, humor, romance e violência de uma forma bem peculiar. No horário do final da tarde e começo da noite, as telenovelas brasileiras abordam um temas mais leve,com histórias focadas em romance e aventura. Ao anoitecer, envolvem temas mais radicais, misturando o romance já existente com dramatizações e leves cenas de sexo e violência. As histórias frequentemente começam com tramas leves e pouco complicados, e apenas com o passar da história os mistérios se desenrolam pouco a pouco, tornando o enredo forte e complexo.
Ao todo, Brasil coleciona 12 indicações na categoria de telenovela no International Emmy Awards, das quais 6 vencedoras.
Telenovela portuguesa
Ver artigo principal: Lista de telenovelas portuguesas
Na produção de telenovelas em Portugal destaca-se a SIC e a TVI. A TVI transmite apenas telenovelas produzidas pelo canal. A SIC transmite telenovelas produzidas pelo canal e pela Rede Globo,além de exibir algumas coproduções entre as duas. A RTP tem aumentado progressivamente a sua produção de telenovelas e, há alguns anos, chegou a transmitir telenovelas da Rede Record e SBT.
A programação de telenovelas em Portugal consiste basicamente em: repetições (14h30 e 18h) e inéditas às (19h, 21h30, 22h30 e 23h30). Normalmente, a produção mais cara, recente e popular é exibida às 21h30. Apenas a SIC exibe telenovelas às 19h. Na TVI, as produções não costumam ter um horário regular, sendo que as inéditas são transmitidas antes das reprises. Por sua vez,a RTP segue uma estratégia diferente, uma vez que não tem uma quantidade de telenovelas tão grande.
A primeira emissora portuguesa a exportar as suas telenovelas foi a TVI.A SIC passou a exportar as suas produções a partir de 2011,uma das primeiras tramas a ser exportada foi a telenovela Perfeito Coração.
Ao todo, Portugal coleciona 6 indicações na categoria de telenovela no Internacional Emmy Awards, das quais 2 vencedoras.
Telenovela angolana
As novelas angolanas têm início em 2008, com a telenovela Minha Terra, Minha Mãe, sendo o canal estatal TPA o único a realizar tal feito. Windeck e Jikulumessu são as novelas angolanas mais recentes.
Ao todo, Angola coleciona 2 indicações na categoria de telenovela no International Emmy Awards.
Fatos sobre a produção Brasileira
Avenida Brasil, escrita por João Emanuel Carneiro e exibida pela Rede Globo em 2012, é a telenovela brasileira mais vendida para o exterior (130 países). Outras telenovelas como Da Cor do Pecado (do mesmo autor de Avenida Brasil), Terra Nostra, O Clone, Caminho das Índias, outras que estão na lista são a primeira versão da telenovela Escrava Isaura e Por Amor.
Dentro da história da produção de telenovelas no Brasil, uma das histórias mais chocantes é o assassinato brutal da atriz Daniella Perez (filha da autora Glória Perez) em 1992, por Guilherme de Pádua (ator com quem Daniella contracenava na telenovela De Corpo e Alma) e por Paula Nogueira Thomaz (esposa de Guilherme na época). A repercusão do caso foi tão grande nacionalmente e internacionalmente, chegando a eclipsar o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. O caso é considerado um dos crimes mais notórios do final do Século XX no Brasil.
Minissérie é um tipo de programa televisivo ou online semelhante a uma série, onde os episódios podem ou não estar interligados. Diferencia-se, no entanto, por ter a duração máxima de 50 episódios e em uma única temporada.
Índice
1 Formato
1.1 No Brasil
1.2 Estados Unidos da América
1.3 Reino Unido
1.4 Austrália
2 Outras variações
3 Ver também
4 Referências
Formato
No Brasil
A Rede Globo foi a pioneira nesse gênero no Brasil, lançando Lampião e Maria Bonita, escrita por Aguinaldo Silva e Doc Comparato e dirigida por Paulo Afonso Grisolli, que foi exibida em 1982 e teve oito capítulos. A partir de então, as minisséries nunca mais saíram de cena. Antes disso, porém, já se exibiam minisséries, só que eram geralmente produções norte-americanas dubladas, como Raízes e A Maldição. A Rede Manchete, em 1984, também lançou uma produção nesse formato, Marquesa de Santos, que foi também sua primeira experiência em teledramaturgia.
O que diferencia as telenovelas e as minisséries é, principalmente, o cuidado com a produção, além do fato de ser uma história "fechada", ou seja, autor, diretor e elenco já sabem toda a trama de antemão, o que facilita na composição dos personagens, já que o ator pode fazer seu trabalho direcionando por um caminho que já conhece.
A duração média das minisséries durante um bom tempo foi de vinte capítulos, mas nos últimos anos elas têm sido verdadeiras mininovelas, chegando a quase sessenta capítulos. No Brasil, são exibidas desde o fim dos anos 80 de terça a sexta-feira. Entre 1982 e 1986, as minisséries iam ao ar de segunda a sexta.
Por serem levadas ao ar num horário mais tardio que as telenovelas (geralmente após as 22h), as minisséries ousam mais em termos de temática, cenas, diálogos e situações, função essa desempenhada antes pelas novelas das dez, levadas ao ar de 1969 a 1979. Além disso, têm um potencial de reapresentação muito maior que o das novelas, devido à sua curta duração.
Devido a sua curta duração, as minisséries da Rede Globo também são lançadas em DVD pela Globo Vídeo e algumas, não todas, lançadas também sob a forma de livro, sobretudo as de grande sucesso como é o caso de Anos Rebeldes e A Casa das Sete Mulheres, feita com base no livro homônimo mas que tornou-se nacionalmente conhecido graças a minissérie. Em 2013, estreou a minissérie O Canto da Sereia, contendo quatro capítulos e que foi baseada na obra de Nelson Motta.
Estados Unidos da América
O formato data de pelo menos 1966, com uma emissão da ABC de uma adaptação de The Rise and Fall of the Third Reich, produzida por David L. Wolper. O termo tornou-se comum em meados dos anos 70, especialmente com o sucesso de Rich Man, Poor Man, baseado no romance de Irwin Shaw, in 1976.
Raízes (1977) de Alex Haley é considerado o primeiro sucesso blockbuster do formato. O seu sucesso nos Estados Unidos deveu-se, em parte, ao seu horário: as doze horas foram divididas em oito episódios emitidos em noites consecutivas, resultando no episódio final ter tido 71% do share de audiência e 130 milhões de telespectadores. A TV Guide (11 de Abril - 17 de Abril de 1987) chamou Jesus de Nazaré "a melhor minissérie de sempre" e "televisão sem paralelo."
Reino Unido
Na televisão britânica, o termo minissérie (miniseries) quase nunca é utilizado, exceto em referência a importações estadunidenses. O termo serial (folhetim) é o usado para dramas televisivos britânicos de curta duração, que têm sido um dos elementos principais da programação televisiva britânica desde o início dos anos 50 quando serials como The Quatermass Experiment (1953) estabeleceram a popularidade do formato. A série The Prisoner de Patrick McGoohan, originalmente com sete episódios, foi expandida para 17, devido a preocupações do estúdio de que uma série tão pequena seria difícil de vender. 'Minissérie' é no entanto usado como um tipo de exônimo para séries britânicas nos Estados Unidos, onde a típica duração de seus episódios é considerada curta.
Muito raramente, um episódio em várias partes dentro de uma série longa pode também ser chamado de "minissérie", e em alguns casos, uma minissérie torna-se o episódio piloto de uma produção mais longa.
Austrália
Minisséries australianas incluem Against The Wind (1978), The Dismissal (1983), Scales Of Justice (1983), Bodyline (1984), The Cowra Breakout (1985), Anzacs (1985), Bankok Hilton (1989) e Brides Of Christ (1991).
Outras variações
Apesar da definição do formato de minissérie, emissoras de televisão do Brasil costumam lançar tramas nos mesmos moldes e divulgando-as com variações no nome do formato, também por conta de sua duração pra mais ou menos capítulos. Atrações como A Invenção do Brasil[1], A Pedra do Reino[2][3] e Capitu — exibidas pela Rede Globo — foram divulgadas como "microsséries" por terem de 3 a 5 capítulos.[4] Jezabel, da RecordTV, foi a primeira trama da emissora a ser exibida como "macrossérie" por sua duração estendida em relação as minisséries.[5] No entanto, se assemelha e é também divulgada como uma telenovela, além de ter estreado numa faixa da emissora tradicionalmente reservada para este tipo de produção.[6][7][8]
Série de televisão, série televisiva[1] [2], série de TV ou telessérie é um tipo de programa televisivo ou programa online com um número pré-definido de capítulos por temporada, chamadas episódios.[3] [4]
Índice
1 Formato
2 No Brasil
2.1 Subgêneros
3 Ver também
4 Referências
Formato
Uma série de televisão pode ser ficcional ou documental, possui um número preestabelecido de episódios por temporada. O modelo padrão estadunidense é de cerca de 13 capítulos por temporada,[5] [6] que iniciam num mesmo período todo ano: o outono (primavera, no hemisfério Sul) para grandes estreias, e o midseason, para estreias menores. Se a temporada agrada o espectador e traz retorno de audiência para a emissora de TV, é contratada uma nova temporada e são feitas pequenas alterações na trama a fim de melhorar a aceitação e manter o espectador interessado. Essas mudanças, contudo, nunca são profundas. Se uma temporada não agrada o espectador ou os donos da emissora, assim como a novela, a série é cancelada, muitas vezes sob o protesto dos fãs.
Diferente do formato adotado pelas novelas brasileiras ou portuguesas em que terminada a exibição, não há renovação de temporada independente de seu sucesso, uma série pode durar muitos anos, com casos como o de ER (também conhecida como Plantão Médico), finalizada em abril de 2009 que esteve por quinze anos no ar com um total de 331 capítulos, Law & Order (Lei & Ordem), no ar desde 1990, que de tanto sucesso gerou três outras séries: Law & Order: Special Victims Unit, Law & Order: Criminal Intent e Law & Order: Trial by Jury.
E como define David França Mendes, roteirista e professor de roteiro "Pois o que faz de uma série uma série, entre outras coisas, é ser um organismo, uma máquina geradora de histórias".[7]
No Brasil
No Brasil, as séries foram amplamente produzidas desde a criação da TV, até 1963, quando as telenovelas passaram a ser diárias. Exemplos dessa fase são: Alô, Doçura, com Eva Wilma e John Herbert, maior êxito desta fase, inspirado no americano I Love Lucy. Outros sucessos da época são Vigilante Rodoviário na Tupi e Capitão 7 na Record.
Apesar de a Rede Globo produzir seriados como A Grande Família, Ciranda, cirandinha e o Caso Especial, uma espécie de teleteatro, as séries só ganhariam força com a extinção da "novela das 22h", onde, depois da reexibição de Gabriela, o horário foi ocupado por séries como Malu Mulher, Carga Pesada e Plantão de Polícia. Depois desta fase, mais e mais seriados foram produzidos, e outras emissoras também aderiram.
Outras séries brasileiras de sucesso foram Armação Ilimitada,TV Pirata, Sai de Baixo, Os Normais, Sob Nova Direção, Toma Lá Dá Cá. A Diarista, e a nova versão de A Grande Família. A Rede Record, todavia, costuma exibir mais desse formato, desde a criação do novo núcleo de teledramaturgia em 2004, séries policiais como A Lei e o Crime, Fora de Controle, e também de outras temáticas como a política Plano Alto, e a dramática Conselho Tutelar garantem audiência mediana para a emissora, a maioria com médias de 6 pontos, ficando sempre atrás da Rede Globo e do SBT. Destacam-se os grandes investimentos em superproduções, como A História de Ester, Rei Davi, José do Egito, e Milagres de Jesus. Atualmente a Rede Record figura as 6 primeiras posições na lista das obras mais caras da dramaturgia brasileira.
Outros canais, como SBT, Band, RedeTV!, TV Cultura e Canal Futura, já produziram séries esporadicamente.
Subgêneros
Sitcom / Britcom
Séries médicas
Live-action
Sitcom, abreviatura da expressão inglesa situation comedy ("comédia de situação", numa tradução livre), é um estrangeirismo usado para designar uma série de televisão com personagens comuns onde existem uma ou mais histórias de humor encenadas em ambientes comuns como família, grupo de amigos, local de trabalho. Em geral são gravados em frente de uma plateia ao vivo e caracterizados pelos "sacos de risadas", embora isso não seja uma regra. A maioria das sitcoms ocupam 30 minutos de grade de programação, tendo um total de 22 minutos de duração, deixando oito minutos para comerciais.
As situation comedy surgiram no Reino Unido, na época de ouro do rádio, mas hoje possui papel fundamental na grade de programação da maioria dos canais televisivos espalhados pelo mundo.
Até 2006, a sitcom com maior tempo de exibição foi a britânica Last of the Summer Wine, exibida entre o período de 1973 a 2010.
Exemplos de sitcoms famosas: The Fresh Prince of Bel-Air, I Love Lucy, A Feiticeira, Jeannie é um Gênio, Seinfeld, Friends, Full House, Everybody Loves Raymond, Mad About You, 3rd Rock From The Sun, Will & Grace, The Big Bang Theory, Two and a Half Men, Mike & Molly, Mom, Arnold, How I Met Your Mother, My Wife and Kids, Modern Family, Everybody Hates Chris, The Middle, American Housewife, Brooklyn Nine-Nine, Os Simpsons, Family Guy, South Park, Os Flintstones, Big Time Rush, Os Feiticeiros de Waverly Place, Hannah Montana, That's So Raven, Drake & Josh, iCarly, El Chavo del Ocho, entre outras.
Índice
1 Formato
2 História
3 No Brasil
3.1 Categoria:Sitcoms do Brasil
4 Referências
5 Ver também
Formato
As sitcoms podem ser subdivididas em dois formatos técnicos, Single Cam ou Multi Cam (também conhecido como Three Camera). O formato Single Cam tem filmagem similar à produção cinematográfica, enquanto o formato Three Camera é filmado em estúdio em frente a uma platéia ao vivo. O formato Single Camera foi muito popular durante os anos 1960 e 70, com sitcoms como A Feiticeira, The Monkees.e Agente 86. O formato Three Camera foi popularizado pela sitcom I Love Lucy e fez sucesso entre os anos 1980 e 2000, com séries como Friends, Cheers, Frasier, Seinfeld, Full House e Father Ted. No começo da década de 2000, o formato Single Cam retorna com o surgimento de sitcoms como Malcom, The Bernie Mac Show, The Office e Arrested Development.
História
A primeira sitcom televisiva é Pinwright's Progress, série de dez episódios transmitidos pela BBC no Reino Unido entre 1946 e 1947. Nos Estados Unidos, o diretor e produtor William Asher foi creditado como sendo o "homem que inventou a sitcom", tendo dirigido mais de duas dezenas das principais, incluindo I Love Lucy a partir da década de 1950 até à década de 1970.[1]
No Brasil
Categoria:Sitcoms do Brasil
No Brasil alguns exemplos de sitcom são: Sai de Baixo, A Grande Família, Os Caras de Pau, Vai que Cola.
O folhetim televisivo é um gênero televisual do campo da ficção, próximo da série televisiva, com esta diferença que o folhetim é uma história parcelada, cujos segmentos são chamados capítulos, sendo que cada um é uma continuação do precedente, contrariamente à série televisiva, que é uma sucessão de histórias independentes (chamadas episódios), com um único laço a presença de um ou vários personagens recorrentes.
Folhetins de longa duração, com muitos capítulos, são chamados de telenovelas. Folhetins de curta duração, com poucos capítulos, são chamados de minisséries.
Telenovela é uma história de ficção desenvolvida para apresentação na televisão. Tem a característica de ser dividida em episódios ou capítulos, em que o seguinte é a continuação do anterior. O sentido geral da trama é previsto inicialmente, mas o desenrolar e o desenlace não. As tramas normalmente são simples, não requerem inteligência para serem entendidas.[1] Durante a exibição, novos rumos e personagens podem ser inseridos.
Índice
1 Etimologia
2 Formato
3 Abertura / Genérico
3.1 Brasil
3.2 Portugal
3.3 Países lusófonos de África
4 Teasers e Ganchos
4.1 Brasil
4.2 Portugal
5 História
5.1 Telenovela brasileira
5.2 Telenovela portuguesa
5.3 Telenovela angolana
6 Fatos sobre a produção Brasileira
7 Referências
8 Ver também
Etimologia
O termo telenovela é uma palavra de origem castelhana, particularmente do espanhol falado em Cuba. O vocábulo é fruto da fusão das palavras: tele (de televisão) e novela, que em espanhol é o mesmo que romance em português. O Brasil foi o país precursor deste gênero audiovisual, que foi inspirado na radionovela, e que é hoje seguido por vários países. A primeira telenovela produzida na história foi Sua Vida Me Pertence, escrita em 1951 por Wálter Forster para a TV Tupi.[2] Após a boa aceitação, a emissora passou a produzir diversas outras telenovelas em escala, sendo que outros canais também aderiram ao formato no início da década de 1950, como a TV Paulista com Helena em 1952 e a RecordTV com A Muralha em 1954.
Devido à sua longa duração, há quem aponte uma pretensa contradição na sua denominação, ao dizer que as telenovelas deveriam ser chamadas de telerromances. Porém, para a língua portuguesa, o género literário novela distingue-se do romance não pelo seu tamanho, mas pela forma como os eventos se sucedem na narrativa e pela abordagem folhetinesca da sua escrita. A matriz original do termo mostrou ser forte ao ponto de conseguir legitimidade noutros idiomas, como o russo, que preferia a palavra serial, para designar os folhetins audiovisuais. A fala quotidiana em países como Brasil, Portugal e mesmo Cuba, aceita a forma abreviada de 'novela' para chamar a obra audiovisual. Porém, o termo telenovela é preferível a fim de distinguir a obra audiovisual da literária.
Nos EUA, as telenovelas recebem o nome de soap operas porque as primeiras produções, na década de 1960, eram patrocinadas por fabricantes de sabão (soap). Em língua inglesa, não se fala em novel porque isso indica o género literário romance, e não um programa de televisão como na língua portuguesa.[3] É um gênero muito popular nos Estados Unidos, país no qual são exibidas durante o dia (mais precisamente no horário da tarde, entre às 13 e as 18 horas). Ao contrário das telenovelas, que duram de seis a oito meses, uma soap opera é exibida por anos, como uma série televisiva de várias temporadas. No Brasil, o formato é conhecido por ser utilizado em Malhação, no ar desde 1995 com tramas que se alteram a cada temporada.
Formato
As telenovelas caracterizam-se pela sua exibição diária, mas distinguem-se na duração dessa exibição: enquanto no mundo latino as obras já começam a ser transmitidas com uma previsão de encerramento, as obras produzidas no mundo anglófono possuem duração indefinida.[4] No Brasil, as telenovelas são apenas exibidas de segunda-feira a sábado. Em Portugal, em certas ocasiões, as telenovelas chegam a ser exibidas em todos os dias da semana, inclusive domingos.
Abertura / Genérico
Brasil
Antes de cada capítulo de uma telenovela, é exibido um pequeno clipe audiovisual chamado abertura (português brasileiro) ou genérico (português europeu) contendo imagens relacionadas à temática da história; música de fundo; créditos de atores, diretores e autores da obra. Em alguns casos, esta abertura é exibida somente após o primeiro bloco da telenovela, ficando entre este primeiro bloco e o primeiro intervalo comercial. Trechos das aberturas também são exibidos como vinhetas de "estamos apresentando" e "voltamos a apresentar" no início e no fim dos intervalos comerciais e como encerramento, onde são exibidos créditos de produção como câmeras e produtores.
A ordem dos créditos exibidos numa abertura não é obrigatória e varia de acordo com cada produção, mas é comum que seja exibido primeiro o nome dos autores seguidos pelo elenco (geralmente seguindo a ordem: protagonistas, antagonistas, núcleo central e coadjuvantes), apresentando (novos atores), atores convidados, crianças, participações especiais e por fim os colaboradores, os diretores, a direção geral e o diretor de núcleo (atual direção artística). O título da novela é comumente exibido no término da abertura, mas há também ocasiões em que é exibido tanto no início quanto no fim ou até mesmo somente no início ou no meio da abertura.
Já nos encerramentos, a ordem é: elenco de apoio (atores com baixa participação nas novelas), autorização especial (geralmente vinda do SATED), equipe técnica (ordem variada), gerência de produção e, por último, marcas que anunciaram "merchandising" e a realização (logomarca, site da novela, ano de produção e razão social da emissora).
É comum encontrar em portais e em veículos impressos os resumos dos capítulos das novelas[5] que consistem em apresentar de forma sintética uma sequencias com os principais acontecimentos de um determinado episódio.
Portugal
Em Portugal as aberturas têm o nome de Genérico e possuem uma duração variada de 50 segundos a 1 minuto. O genérico normalmente segue uma ordem regular: protagonistas, restante elenco, alguns elementos da equipa técnica e, por fim, o diretor de produção. Quando duas novelas são emitidas de seguida sem intervalo, apenas é emitida a sequência final do genérico com o logótipo da novela, de forma a começar o episódio mais rapidamente e a captar mais facilmente a audiência da novela anterior.
Países lusófonos de África
Tal como em Portugal, também os genéricos possuem duração variada de 50 segundos a 1 minuto.
Teasers e Ganchos
Brasil
No Brasil, algumas telenovelas, imediatamente antes da abertura final, exibem um separador contendo uma imagem do genérico com a expressão Cenas do Próximo Capítulo bem legível. De seguida é mostrado um pequeno excerto do capítulo seguinte com imagem e som e, em seguida, apenas imagens aleatórias do mesmo, acompanhadas de música de fundo. Essa prática era comum pela Rede Globo nos anos 1980 e 90. Noutros casos, imediatamente após a abertura inicial é exibido um bloco de anúncios publicitários. Normalmente são exibidos anúncios dos patrocinadores da telenovela. Em Portugal, o bloco possui um relógio num dos cantos do ecrã, indicando o tempo que falta para o capítulo propriamente dito começar. Desde a telenovela A Força do Querer, em todas as novelas da Globo é exibido um trecho do capítulo anterior e em seguida o capítulo do dia.
Os ganchos, mais conhecidos por cliffhangers, são usados no final de cada capítulo, de forma a prender a atenção do público para o próximo. A telenovela Avenida Brasil (da Rede Globo) tornou-se popular também pelo característico congelamento, um tipo de gancho em que um personagem tinha sua imagem paralisada no final de cada capítulo sob fundo musical de suspense. Alguns congelamentos como o das telenovelas Páginas da Vida, Viver a Vida ou Deus Salve o Rei, exibem um congelamento com cenas do próximo capitulo incluídas.
Portugal
Em Portugal, até meados de 2012, era habitual repetir cerca de 5 a 10 minutos do episódio anterior e a SIC era o único canal de televisão que transmitia um excerto de uma cena do episódio seguinte.
Em 2012, a TVI quebrou a tendência e introduziu, pela primeira vez no formato, o resumo/teaser do episódio seguinte na telenovela Louco Amor. O resumo consistia num conjunto de cenas variadas do próximo episódio, interligadas com um instrumental de suspense. O objetivo era comprimir, em cerca de 1 minuto, várias cenas importantes do episódio seguinte. Passou a ser regular em todas as telenovelas da TVI.
Em 2013, e conhecido como cold open, a TVI introduziu também mais uma inovação. Tratava-se do resumo/teaser do episódio anterior na telenovela Destinos Cruzados. Tal como o resumo do episódio seguinte, também este consistia num conjunto de cenas variadas e com impacto do episódio anterior, interligadas por um instrumental de suspense semelhante durante 1 minuto. O genérico só era transmitido após este resumo ser exibido. Também esta prática passou a ser regular em todas as telenovelas da TVI e deixou de haver a habitual repetição dos episódios. Em 2014, com Mar Salgado, a SIC implementou as mesmas técnicas da TVI: resumo do capítulo anterior e seguinte, embora não utilize um instrumental de suspense.
Os ganchos, em Portugal, eram usados muito raramente nas telenovelas da SIC e não havia essa prática na TVI, pois era habitual os canais esticarem ou reduzirem os episódios consoante as audiências ou a programação. Em 2013, a telenovela Belmonte (da TVI) foi a primeira a ter uma prática regular de ganchos. Todos os seus episódios acabavam num momento de suspense e, à semelhança do congelamento, a imagem tornava-se azul. A partir deste momento, todas as telenovelas da TVI passaram a ter um gancho pré-definido no final de todos os episódios. Na SIC, os episódios continuam a não ter uma duração pré-definida e, por isso, é habitual ver o gancho a meio do episódio.
História
Os países que mais se destacam na produção de telenovelas são Brasil, México, Colômbia, Venezuela, Chile, Argentina e Portugal. Brasil e México são as que produzem as telenovelas mais conhecidas e, consequentemente as mais exportadas, inclusive entre os dois países. Portugal é um grande produtor de telenovelas, onde se destacam as telenovelas produzidas pela TVI, RTP e SIC, que já são exportadas para mais de 25 países. A primeira novela portuguesa foi Vila Faia da RTP1,[6] que ganhou uma nova adaptação em 2008.
Telenovela brasileira
Ver artigo principal: Telenovela brasileira
As telenovelas brasileiras, produzidas pelas três maiores emissoras do país Rede Globo, RecordTV e SBT, tem enredos e abordagens semelhantes se comparadas. Na maioria das vezes, misturam drama, humor, romance e violência de uma forma bem peculiar. No horário do final da tarde e começo da noite, as telenovelas brasileiras abordam um temas mais leve,com histórias focadas em romance e aventura. Ao anoitecer, envolvem temas mais radicais, misturando o romance já existente com dramatizações e leves cenas de sexo e violência. As histórias frequentemente começam com tramas leves e pouco complicados, e apenas com o passar da história os mistérios se desenrolam pouco a pouco, tornando o enredo forte e complexo.
Ao todo, Brasil coleciona 12 indicações na categoria de telenovela no International Emmy Awards, das quais 6 vencedoras.
Telenovela portuguesa
Ver artigo principal: Lista de telenovelas portuguesas
Na produção de telenovelas em Portugal destaca-se a SIC e a TVI. A TVI transmite apenas telenovelas produzidas pelo canal. A SIC transmite telenovelas produzidas pelo canal e pela Rede Globo,além de exibir algumas coproduções entre as duas. A RTP tem aumentado progressivamente a sua produção de telenovelas e, há alguns anos, chegou a transmitir telenovelas da Rede Record e SBT.
A programação de telenovelas em Portugal consiste basicamente em: repetições (14h30 e 18h) e inéditas às (19h, 21h30, 22h30 e 23h30). Normalmente, a produção mais cara, recente e popular é exibida às 21h30. Apenas a SIC exibe telenovelas às 19h. Na TVI, as produções não costumam ter um horário regular, sendo que as inéditas são transmitidas antes das reprises. Por sua vez,a RTP segue uma estratégia diferente, uma vez que não tem uma quantidade de telenovelas tão grande.
A primeira emissora portuguesa a exportar as suas telenovelas foi a TVI.A SIC passou a exportar as suas produções a partir de 2011,uma das primeiras tramas a ser exportada foi a telenovela Perfeito Coração.
Ao todo, Portugal coleciona 6 indicações na categoria de telenovela no Internacional Emmy Awards, das quais 2 vencedoras.
Telenovela angolana
As novelas angolanas têm início em 2008, com a telenovela Minha Terra, Minha Mãe, sendo o canal estatal TPA o único a realizar tal feito. Windeck e Jikulumessu são as novelas angolanas mais recentes.
Ao todo, Angola coleciona 2 indicações na categoria de telenovela no International Emmy Awards.
Fatos sobre a produção Brasileira
Avenida Brasil, escrita por João Emanuel Carneiro e exibida pela Rede Globo em 2012, é a telenovela brasileira mais vendida para o exterior (130 países). Outras telenovelas como Da Cor do Pecado (do mesmo autor de Avenida Brasil), Terra Nostra, O Clone, Caminho das Índias, outras que estão na lista são a primeira versão da telenovela Escrava Isaura e Por Amor.
Dentro da história da produção de telenovelas no Brasil, uma das histórias mais chocantes é o assassinato brutal da atriz Daniella Perez (filha da autora Glória Perez) em 1992, por Guilherme de Pádua (ator com quem Daniella contracenava na telenovela De Corpo e Alma) e por Paula Nogueira Thomaz (esposa de Guilherme na época). A repercusão do caso foi tão grande nacionalmente e internacionalmente, chegando a eclipsar o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. O caso é considerado um dos crimes mais notórios do final do Século XX no Brasil.
Minissérie é um tipo de programa televisivo ou online semelhante a uma série, onde os episódios podem ou não estar interligados. Diferencia-se, no entanto, por ter a duração máxima de 50 episódios e em uma única temporada.
Índice
1 Formato
1.1 No Brasil
1.2 Estados Unidos da América
1.3 Reino Unido
1.4 Austrália
2 Outras variações
3 Ver também
4 Referências
Formato
No Brasil
A Rede Globo foi a pioneira nesse gênero no Brasil, lançando Lampião e Maria Bonita, escrita por Aguinaldo Silva e Doc Comparato e dirigida por Paulo Afonso Grisolli, que foi exibida em 1982 e teve oito capítulos. A partir de então, as minisséries nunca mais saíram de cena. Antes disso, porém, já se exibiam minisséries, só que eram geralmente produções norte-americanas dubladas, como Raízes e A Maldição. A Rede Manchete, em 1984, também lançou uma produção nesse formato, Marquesa de Santos, que foi também sua primeira experiência em teledramaturgia.
O que diferencia as telenovelas e as minisséries é, principalmente, o cuidado com a produção, além do fato de ser uma história "fechada", ou seja, autor, diretor e elenco já sabem toda a trama de antemão, o que facilita na composição dos personagens, já que o ator pode fazer seu trabalho direcionando por um caminho que já conhece.
A duração média das minisséries durante um bom tempo foi de vinte capítulos, mas nos últimos anos elas têm sido verdadeiras mininovelas, chegando a quase sessenta capítulos. No Brasil, são exibidas desde o fim dos anos 80 de terça a sexta-feira. Entre 1982 e 1986, as minisséries iam ao ar de segunda a sexta.
Por serem levadas ao ar num horário mais tardio que as telenovelas (geralmente após as 22h), as minisséries ousam mais em termos de temática, cenas, diálogos e situações, função essa desempenhada antes pelas novelas das dez, levadas ao ar de 1969 a 1979. Além disso, têm um potencial de reapresentação muito maior que o das novelas, devido à sua curta duração.
Devido a sua curta duração, as minisséries da Rede Globo também são lançadas em DVD pela Globo Vídeo e algumas, não todas, lançadas também sob a forma de livro, sobretudo as de grande sucesso como é o caso de Anos Rebeldes e A Casa das Sete Mulheres, feita com base no livro homônimo mas que tornou-se nacionalmente conhecido graças a minissérie. Em 2013, estreou a minissérie O Canto da Sereia, contendo quatro capítulos e que foi baseada na obra de Nelson Motta.
Estados Unidos da América
O formato data de pelo menos 1966, com uma emissão da ABC de uma adaptação de The Rise and Fall of the Third Reich, produzida por David L. Wolper. O termo tornou-se comum em meados dos anos 70, especialmente com o sucesso de Rich Man, Poor Man, baseado no romance de Irwin Shaw, in 1976.
Raízes (1977) de Alex Haley é considerado o primeiro sucesso blockbuster do formato. O seu sucesso nos Estados Unidos deveu-se, em parte, ao seu horário: as doze horas foram divididas em oito episódios emitidos em noites consecutivas, resultando no episódio final ter tido 71% do share de audiência e 130 milhões de telespectadores. A TV Guide (11 de Abril - 17 de Abril de 1987) chamou Jesus de Nazaré "a melhor minissérie de sempre" e "televisão sem paralelo."
Reino Unido
Na televisão britânica, o termo minissérie (miniseries) quase nunca é utilizado, exceto em referência a importações estadunidenses. O termo serial (folhetim) é o usado para dramas televisivos britânicos de curta duração, que têm sido um dos elementos principais da programação televisiva britânica desde o início dos anos 50 quando serials como The Quatermass Experiment (1953) estabeleceram a popularidade do formato. A série The Prisoner de Patrick McGoohan, originalmente com sete episódios, foi expandida para 17, devido a preocupações do estúdio de que uma série tão pequena seria difícil de vender. 'Minissérie' é no entanto usado como um tipo de exônimo para séries britânicas nos Estados Unidos, onde a típica duração de seus episódios é considerada curta.
Muito raramente, um episódio em várias partes dentro de uma série longa pode também ser chamado de "minissérie", e em alguns casos, uma minissérie torna-se o episódio piloto de uma produção mais longa.
Austrália
Minisséries australianas incluem Against The Wind (1978), The Dismissal (1983), Scales Of Justice (1983), Bodyline (1984), The Cowra Breakout (1985), Anzacs (1985), Bankok Hilton (1989) e Brides Of Christ (1991).
Outras variações
Apesar da definição do formato de minissérie, emissoras de televisão do Brasil costumam lançar tramas nos mesmos moldes e divulgando-as com variações no nome do formato, também por conta de sua duração pra mais ou menos capítulos. Atrações como A Invenção do Brasil[1], A Pedra do Reino[2][3] e Capitu — exibidas pela Rede Globo — foram divulgadas como "microsséries" por terem de 3 a 5 capítulos.[4] Jezabel, da RecordTV, foi a primeira trama da emissora a ser exibida como "macrossérie" por sua duração estendida em relação as minisséries.[5] No entanto, se assemelha e é também divulgada como uma telenovela, além de ter estreado numa faixa da emissora tradicionalmente reservada para este tipo de produção.[6][7][8]
Série de televisão, série televisiva[1] [2], série de TV ou telessérie é um tipo de programa televisivo ou programa online com um número pré-definido de capítulos por temporada, chamadas episódios.[3] [4]
Índice
1 Formato
2 No Brasil
2.1 Subgêneros
3 Ver também
4 Referências
Formato
Uma série de televisão pode ser ficcional ou documental, possui um número preestabelecido de episódios por temporada. O modelo padrão estadunidense é de cerca de 13 capítulos por temporada,[5] [6] que iniciam num mesmo período todo ano: o outono (primavera, no hemisfério Sul) para grandes estreias, e o midseason, para estreias menores. Se a temporada agrada o espectador e traz retorno de audiência para a emissora de TV, é contratada uma nova temporada e são feitas pequenas alterações na trama a fim de melhorar a aceitação e manter o espectador interessado. Essas mudanças, contudo, nunca são profundas. Se uma temporada não agrada o espectador ou os donos da emissora, assim como a novela, a série é cancelada, muitas vezes sob o protesto dos fãs.
Diferente do formato adotado pelas novelas brasileiras ou portuguesas em que terminada a exibição, não há renovação de temporada independente de seu sucesso, uma série pode durar muitos anos, com casos como o de ER (também conhecida como Plantão Médico), finalizada em abril de 2009 que esteve por quinze anos no ar com um total de 331 capítulos, Law & Order (Lei & Ordem), no ar desde 1990, que de tanto sucesso gerou três outras séries: Law & Order: Special Victims Unit, Law & Order: Criminal Intent e Law & Order: Trial by Jury.
E como define David França Mendes, roteirista e professor de roteiro "Pois o que faz de uma série uma série, entre outras coisas, é ser um organismo, uma máquina geradora de histórias".[7]
No Brasil
No Brasil, as séries foram amplamente produzidas desde a criação da TV, até 1963, quando as telenovelas passaram a ser diárias. Exemplos dessa fase são: Alô, Doçura, com Eva Wilma e John Herbert, maior êxito desta fase, inspirado no americano I Love Lucy. Outros sucessos da época são Vigilante Rodoviário na Tupi e Capitão 7 na Record.
Apesar de a Rede Globo produzir seriados como A Grande Família, Ciranda, cirandinha e o Caso Especial, uma espécie de teleteatro, as séries só ganhariam força com a extinção da "novela das 22h", onde, depois da reexibição de Gabriela, o horário foi ocupado por séries como Malu Mulher, Carga Pesada e Plantão de Polícia. Depois desta fase, mais e mais seriados foram produzidos, e outras emissoras também aderiram.
Outras séries brasileiras de sucesso foram Armação Ilimitada,TV Pirata, Sai de Baixo, Os Normais, Sob Nova Direção, Toma Lá Dá Cá. A Diarista, e a nova versão de A Grande Família. A Rede Record, todavia, costuma exibir mais desse formato, desde a criação do novo núcleo de teledramaturgia em 2004, séries policiais como A Lei e o Crime, Fora de Controle, e também de outras temáticas como a política Plano Alto, e a dramática Conselho Tutelar garantem audiência mediana para a emissora, a maioria com médias de 6 pontos, ficando sempre atrás da Rede Globo e do SBT. Destacam-se os grandes investimentos em superproduções, como A História de Ester, Rei Davi, José do Egito, e Milagres de Jesus. Atualmente a Rede Record figura as 6 primeiras posições na lista das obras mais caras da dramaturgia brasileira.
Outros canais, como SBT, Band, RedeTV!, TV Cultura e Canal Futura, já produziram séries esporadicamente.
Subgêneros
Sitcom / Britcom
Séries médicas
Live-action
Sitcom, abreviatura da expressão inglesa situation comedy ("comédia de situação", numa tradução livre), é um estrangeirismo usado para designar uma série de televisão com personagens comuns onde existem uma ou mais histórias de humor encenadas em ambientes comuns como família, grupo de amigos, local de trabalho. Em geral são gravados em frente de uma plateia ao vivo e caracterizados pelos "sacos de risadas", embora isso não seja uma regra. A maioria das sitcoms ocupam 30 minutos de grade de programação, tendo um total de 22 minutos de duração, deixando oito minutos para comerciais.
As situation comedy surgiram no Reino Unido, na época de ouro do rádio, mas hoje possui papel fundamental na grade de programação da maioria dos canais televisivos espalhados pelo mundo.
Até 2006, a sitcom com maior tempo de exibição foi a britânica Last of the Summer Wine, exibida entre o período de 1973 a 2010.
Exemplos de sitcoms famosas: The Fresh Prince of Bel-Air, I Love Lucy, A Feiticeira, Jeannie é um Gênio, Seinfeld, Friends, Full House, Everybody Loves Raymond, Mad About You, 3rd Rock From The Sun, Will & Grace, The Big Bang Theory, Two and a Half Men, Mike & Molly, Mom, Arnold, How I Met Your Mother, My Wife and Kids, Modern Family, Everybody Hates Chris, The Middle, American Housewife, Brooklyn Nine-Nine, Os Simpsons, Family Guy, South Park, Os Flintstones, Big Time Rush, Os Feiticeiros de Waverly Place, Hannah Montana, That's So Raven, Drake & Josh, iCarly, El Chavo del Ocho, entre outras.
Índice
1 Formato
2 História
3 No Brasil
3.1 Categoria:Sitcoms do Brasil
4 Referências
5 Ver também
Formato
As sitcoms podem ser subdivididas em dois formatos técnicos, Single Cam ou Multi Cam (também conhecido como Three Camera). O formato Single Cam tem filmagem similar à produção cinematográfica, enquanto o formato Three Camera é filmado em estúdio em frente a uma platéia ao vivo. O formato Single Camera foi muito popular durante os anos 1960 e 70, com sitcoms como A Feiticeira, The Monkees.e Agente 86. O formato Three Camera foi popularizado pela sitcom I Love Lucy e fez sucesso entre os anos 1980 e 2000, com séries como Friends, Cheers, Frasier, Seinfeld, Full House e Father Ted. No começo da década de 2000, o formato Single Cam retorna com o surgimento de sitcoms como Malcom, The Bernie Mac Show, The Office e Arrested Development.
História
A primeira sitcom televisiva é Pinwright's Progress, série de dez episódios transmitidos pela BBC no Reino Unido entre 1946 e 1947. Nos Estados Unidos, o diretor e produtor William Asher foi creditado como sendo o "homem que inventou a sitcom", tendo dirigido mais de duas dezenas das principais, incluindo I Love Lucy a partir da década de 1950 até à década de 1970.[1]
No Brasil
Categoria:Sitcoms do Brasil
No Brasil alguns exemplos de sitcom são: Sai de Baixo, A Grande Família, Os Caras de Pau, Vai que Cola.
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